BRASIL

Operação da PF mira uso da FGV para camuflar corrupção e fraudes

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo menos três membros da família que a fundou são alvos da Operação Sofisma, que apura uma série de crimes supostamente praticados por meio da instituição de ensino. Segundo as investigações, uma organização criminosa envolvendo os Simonsen operou um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Os policiais cumprem, na manhã desta quinta-feira (17), 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um dos endereços visados é a sede da Fundação, no bairro de Botafogo, na capital fluminense. Entre os alvos, estão Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen.

De acordo com a PF, a investigação teve início em 2019, após informações de que a instituição estava sendo usada por órgãos federais e estaduais para emitir pareceres falsos, com a finalidade de mascarar a corrupção de agentes públicos. Ainda segundo a PF, a quadrilha usava a FGV também para superfaturamento em contratos realizados por dispensa de licitação e para fraudar processos licitatórios.

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