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BRASIL

Justiça decreta prisão de PMs após agressão brutal e tentativa de homicídio em São Paulo

O caso da agressão brutal sofrida por Marcelo, que foi arremessado de uma ponte por policiais militares em São Paulo, ganhou um novo capítulo. A Corregedoria da Polícia Militar indiciou sete PMs envolvidos no crime, incluindo o soldado Luan Felipe Alves Pereira, responsável por jogar a vítima.

Indiciamentos e acusações

Além de tentativa de homicídio, outros seis policiais foram indiciados: um por lesão corporal, um por peculato culposo e quatro por prevaricação. Segundo o inquérito, os PMs agiram de forma covarde e desproporcional, utilizando força excessiva contra um cidadão desarmado.

Depoimento da vítima

Em seu depoimento, Marcelo relatou que foi agredido com golpes de cassetete na cabeça e nas costas antes de ser jogado da ponte. O policial Luan Felipe Alves Pereira o teria ameaçado, dando-lhe duas opções: pular ou ser jogado. A vítima afirmou que não ofereceu resistência e que os policiais não tinham motivos para agredi-lo.

Ação da Justiça Militar

Diante da gravidade dos fatos, a Justiça Militar decretou a prisão de Luan Felipe Alves Pereira. Os demais policiais envolvidos foram afastados das suas funções. O inquérito agora segue para o Ministério Público, que irá analisar as provas e oferecer denúncia contra os acusados.

Consequências para os policiais

Os policiais indiciados podem perder seus cargos e responder criminalmente pelos crimes cometidos. O caso serve como um alerta para a necessidade de maior rigor na investigação de casos de violência policial e para a importância de punir os agentes que abusam do poder.

O caso da agressão e tentativa de homicídio de Marcelo é um exemplo claro de abuso de autoridade e violência policial. É fundamental que casos como este sejam investigados de forma rigorosa e que os responsáveis sejam punidos exemplarmente. A sociedade civil deve continuar pressionando por mudanças na polícia e por uma maior responsabilização dos agentes do Estado.

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