O Governo do Estado destinou R$ 233,8 milhões para a ampliação da alimentação escolar na rede estadual de ensino para o ano letivo de 2022. Desde 2019, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) vem ampliando os recursos destinados à alimentação escolar e, a partir de 2021, com a retomada das aulas nas escolas, os estudantes passaram a receber uma alimentação a mais por turno. A iniciativa visa contribuir para a segurança alimentar e nutricional dos estudantes da rede estadual por meio da oferta de uma alimentação ainda mais reforçada, diversificada e de alto valor nutritivo.
A SEC também vem desenvolvendo a capacitação das merendeiras e contratando nutricionistas que elaboram um cardápio regionalizado para os estudantes, aproveitando as culturas locais e movimentando a economia por toda a Bahia. Além disso, também são adquiridos gêneros alimentícios oriundos da Agricultura Familiar, a exemplo de frutas, legumes e verduras livres de agrotóxicos, o que torna a alimentação ainda mais saudável e segura.
A superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar, Suely de Miranda, falou sobre a importância dos investimentos. “Com esse recurso, será garantido aos estudantes matriculados na rede estadual duas refeições para os que estudam em tempo parcial e três para os de tempo integral. O valor pode ser utilizado para a aquisição de gêneros da Agricultura Familiar na sua totalidade, fomentando a produção e a economia locais e melhorando a qualidade da alimentação servida nas escolas. Já está em andamento a contratação proveniente da chamada pública para a Agricultura Familiar, um investimento da ordem de mais de R$ 17 milhões”.
Segundo a coordenadora de Alimentação Escolar, Célia Maria Mendes, atualmente a SEC tem no seu quadro técnico 47 nutricionistas, abrangendo os 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTEs), atuando no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “A elaboração dos cardápios dos programas de alimentação escolar, sob a responsabilidade dos estados e municípios, ocorre através de nutricionista capacitado respeitando os hábitos alimentares de cada localidade e sua vocação agrícola. Dentre as atribuições, destacam-se: fazer a avaliação nutricional dos alunos; acompanhar a aquisição dos alimentos, a preparação das refeições e sua distribuição aos alunos; capacitar os manipuladores de alimentos; e promover a educação nutricional, buscando apoiar e incentivar práticas alimentares saudáveis no âmbito individual e coletivo”, disse.