Após a invasão de manifestantes antidemocráticos que depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal no último domingo (8), em Brasília, o acampamento no quartel general do Exército, que reunia uma minoria de bolsonaristas extremistas, começou a ser desmontado nesta segunda-feira (9).
Cerca de 1200 ativistas radicais já foram presos. Imagens mostradas em canais de TV nesta segunda-feira mostraram manifestantes deixando o acampamento pacificamente.
A invasão ocorreu após diversas convocações feitas em grupo de redes sociais como o WhatsApp. Os invasores pedem o fechamento do Congresso Nacional, intervenção militar e contestam a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Apesar de haver policiais militares na área próxima aos manifestantes, a PM do Distrito Federal não conseguiu impedir a invasão. A demora em restabelecer a ordem foi considerada omissão, o que levou ao afastamento do governador do Estado, Ibaneis Rocha (MDB).
De acordo com informações da Polícia Federal, todos os policiais da Superintendência Regional do DF estão convocados para trabalhar na identificação dos criminosos que participaram diretamente das ações ou ajudaram a financiá-las ou organizá-las.